Andando pelas vielas do Beco Diagonal, Nathaniel percorria as vitrines maravilhado, o jovem não via a hora de chegar em Hogwarts. Via várias lojas, que se dispunham ao longo deu suas calçadas, por mais que tentassem Nathaniel não conseguia tirar, ou mudar, aquele sorriso embasbacado da face.
Ele encarou cada loja e cada vitrine, antes, quando chegara ali, havia um acompanhante, algum funcionário da escola cujo qual a mãe designara para acompnhá-lo, mas tanto o funcionário, quanto Nathaniel, desejavam se livrar um do outro, de modo que quando Nathaniel se soltou dele, após visitarem o banco bruxo Gringotes, ele sabia que o funcionário não faria grande esforço para encontrá-lo.
Estalando os dedos, ergueu o rosto e observou tantas pessoas correndo, caminhando, trotando de um lado a outro, percebeu que a grande maioria dos bruxos mais velhos dirigiam-se ao banco, local de onde ele saíra a pouco, e a maioria das crianças iam à loja de artigos para Quadribol ou a Florean Fortescue.
Nathaniel estava sozinho, apenas com alguns galeões no bolso, uma vez que decidira deixar com o funcionário de Hogwarts a maior quantia. Havia uma livraria num canto da esquina, porém estava tão cheia que o garoto não tinha esperança de poder escolher algum livro em paz, então caminhou até uma loja onde continha no título a palavra “varinhas”, ele sorriu e caminhou, então, em direção à Olivaras.

Narração Ravenclaw Nathaniel A. Watsgrint

Beco Diagonal

Rua Principal

Se tem um lugar que eu sempre gostei de ir, esse lugar é o Beco Diagonal. Andei pelas vitrines, olhando todas, mas apenas uma eu me deixei parar e analisa-la mais detalhadamente, a de Artigos de Qualidade para Quadribol. Lembrei da minha mãe falando que quando eu entrasse para o time de quadribol da minha casa, ela compraria para mim a melhor vassoura que o dinheiro podia comprar, sorri com isso e me distanciei da vitrine. Eu já tinha uma vassoura em casa, a velha firebolt do meu irmão mais velho, mas seria ótimo ter uma só minha.

Agora que já tinha trocado meus euros por galeões, olhei para o meu irmão e perguntei:

— O que você acha que eu devo comprar primeiro? Uniforme? Livros? Varinha? — um brilho nos meus olhos apareceu quando eu disse a ultima opção, não era novidade que eu estava doida para comprar minha primeira varinha.

— Que tal comprar primeiro tudo primeiro e deixar a varinha por ultimo? — perguntou, me abraçando de lado.

Dei de ombros — Pode ser. — respondi, tirando o braço dele de mim, e caminhando em passos rápidos até a Floreios e Borrões.

Duelo

Eu caminhava lentamente por entre as ruas do Beco Diagonal, não buscando uma loja ideal para minhas compras, na verdade eu já havia me formado a um ano, e, devido minhas notas, tinha me tornado um Auror, claro, na verdade eu estava ali a serviço, investigava, a mando do próprio Ministro, o incidente que ocorrera no Profeta Diário. E aproveitava para patrulhar o Beco Diagonal, o que era, para os Auror, a tarefa mais vergonhosa que existia, mas eu não ligava muito para aquilo, afinal, com um pouco de sorte eu poderia esbarrar em alguma sétima-anista ou em alguma tia gatinha que pudesse estar levando os sobrinhos para as compras, ou em alguma irmã mais velha de algum futuro aluno, afinal, jamais devemos nos esquecer de ajudar as irmãs dos próximos!
Claro, se meu tão amado Ministro descobrisse que estava ali, fardado, ignorando, mesmo que momentaneamente, as investigações que ele me incumbira, não que eu as estivesse ignorando, na verdade eu procurara a respeito dos meus dois suspeitos, mas os caminhos me levaram a becos sem saída, afinal, um estava louco em um manicômio de Berlim e outro havia morrido em um duelo anos atrás, pelo menos era o que os relatórios do Ministério diziam, enfim, se ele soubesse que eu estava ali procurando alguma bela flor para levar para jantar e algumas outras coisinhas a mais ele me daria uma senhora bronca. Mas por sorte era apenas eu e minha maré de jovens possibilidades. Sorri e comecei a cumprimentar uma ou outra garota que passava por mim.
Mas, é claro, minha sorte sempre se mostrava favorável a me levar para confusão, encarei a pequena multidão que corria desesperadamente, aquilo era estranho, o Beco podia ter seus problemas, mas jamais fizera bruxos fugirem dele, respirei fundo, provavelmente algum engraçadinho estava tentando acabar com minha tarde de possibilidades.
Corri ao local de onde provavelmente vinha a multidão, avistando um garoto magrelo e estranho, ateando fogo em todos, deixei um sorriso preencher meus lábios, depois, mirando a varinha em sua direção, mentalizei as palavras em minha mente, "Ignotus Glaciare", fazendo com que as chamas azuis fossem em direção as chamas que o garoto havia criado, assim as anulando. - Não acha que está com muito fogo no rabo não magrelo esquisito? - ele me encarou furiosamente, se virando para meu lado, sorri mirando a varinha em direção ao seu pescoço - Diffindossum!

Narração ▲▼ Daniel ▲▼ Igor

Duelo

Percebera ele mirar a varinha em direção ao meu peito, abrindo um sorriso vendo o feitiço vindo em minha direção logo mexendo os lábios sem falar nada "Reflectus Imprecatio" repelindo o feitiço contra meu tão frustrante oponente e em seguida mirando em direção em uma parede ao lado dele e pronunciando - Bombarda máxima - estruindo a parede, fazendo com que tudo desmoronasse em cima do mesmo, assim tentando acabar com o duelo.

Narração ▲▼ Daniel ▲▼ Igor

Duelo

Dei um sorriso um tanto irônico ao vê-lo escapar daquela situação, voltando a levantar minha varinha mirando seus pés e pronunciando. - Repello Inimigotum!
Logo criando uma barreira em volta do mesmo com dois metros de para cada lado, tentando fazer com que o mesmo não tivesse muito espaço, mirando em direção ao seu peito e falando. - Avada Kedavra! - dizia tentando acertá-lo e matá-la.

Narração ▲▼ Daniel ▲▼ Igor

Duelo

Olhava outra ave morrer no lugar do mesmo, dando um sorriso enquanto o observava e assentia positivamente, mexendo meus lábios "Dolohov" em seguida mirando a varinha em direção ao seu peito. – Estupefaça! - Tentando acertá-lo e jogá-lo contra a parede.

Narração ▲▼ Daniel ▲▼ Igor

Duelo

Bufei ao vê-lo refletir o feitiço contra mim novamente, suspirei mirando para a parede a alguns metros. – Carpe Retractum! - Dizia saindo da mira do feitiço vendo ele desviar o feitiço contra a prateleira ao meu lado, sorrio e miro contra a prateleira. – Bombarda Máxima! - A destruindo antes que caísse sobre mim.

Narração ▲▼ Daniel ▲▼ Igor

Duelo

Mirei a varinha em direção a corda antes mesmo que a mesmo que ela pudesse chegar até mim. – Aberratio Ictus! - Exclamei, fazendo com que a corda voltasse contra o mesma, tentando se prender em seu corpo e em seguida, vendo-o proferir um novo feitiço, mirei em direção ao mesmo proferindo o feitiço. – Avis!
Conjurando uma ave que fora acertada pelo feitiço do magricela, assim me mantendo ileso.

Narração ▲▼ Daniel ▲▼ Igor

Duelo

Via ele mirar a varinha contra mim, dando um sorriso e antes que o feitiço do mesmo me acertasse, mirei na parede oposta a que estava agora. – Carpe Retractum! - Saindo da mira do feitiço antes que chegasse até mim e novamente mirando em direção ao meu oponente. – Airpin!
Dizia liberando um ácido pela ponta de minha varinha em direção ao bruxo.

Narração ▲▼ Daniel ▲▼ Igor

Duelo

A reação que ele tivera me pegou completamente de surpresa, jamais imaginara que ele tentaria atacar alguém que estivesse de fora do duelo, rapidamente apontei a varinha para a parede a frente dos garotos. – Carpe Retractum! - voei até a ficar a frente deles então apontei a varinha para as flechas em chamas. – Protego!
Disse repelindo-as.

Narração ▲▼ Daniel ▲▼ Igor

Duelo

Encaro o céu boquiaberto, aquilo não podia ser verdade, aquela visão nos céus deveria ser algo presente apenas em lendas, ouço a voz estridente de meu oponente, cometera um erro ao me distrair com a imagem no céu, ao ouvir o que ele fala sinto um frio na espinha, recobro minha consciência e lanço um flipendo contra a fumaça, mas ela passa por ela, assim que a fumaça dissipa corro até onde o, agora eu sabia, comensal estava, depois respiro fundo. – Aparatum Revelo! - a luz da varinha fica verde, sorrio e aparato usando o mesmo buraco de minhoca utilizado pelo comensal, mas acabo aparecendo em um beco deserto, fecho a cara, eu já havia visto aquele filme antes, com o feitiço ainda ativado começo a correr percorrendo os becos e vielas próximos mas aquilo se mostra impossível, frustrado volto para o beco diagonal, onde passo o resto do tempo ajudando os que estavam ali, até que outros Aurores chegam, assim que outros aurores aparecem ali, aparato rumo ao Ministério, afinal, o Ministério precisava saber o que ocorrera ali.

Narração ▲▼ Daniel ▲▼ Igor